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LUÍS LOPES DE MELO

Depois de concluir os estudos no seminário, é ordenado padre em 1907, sendo em seguida nomeado coadjuvante do pároco da Sé velha da diocese Coimbra.

Em 1909, obtém o grau de licenciatura em teologia e conclui algumas cadeiras do curso de direito civil e de humanidades.

Integra a equipa redactorial do periódico imparcial em 1914, onde publica diversos artigos interessantes sobre temas educativos.

Em Março de 1917 parte como capelão militar voluntário para a flandres.

No ano de 1920 é nomeado assistente eclesiástico do centro académico de democracia cristã, sendo convidado, um ano mais tarde, a leccionar teologia e doutrina social da igreja no seminário maior de Coimbra.

Em 1922, é escolhido para cónego capitular da Sé de Coimbra, desempenhando desde então diversos cargos, tais como assistente eclesiástico de movimentos laicais católicos, provedor das misericórdias de Coimbra, professor de ética militar na escola do exército, professor de educação moral e cívica no liceu nacional D. João III e na escola do magistério primário de Coimbra.

A acção pedagógica de Luís de Melo aparece conjugada com a sua sensibilidade em relação aos problemas sociais, como assistente do movimento Vicentino e no trabalho pela promoção material e cultural das classes desprotegidas.

As suas qualidades como educador estão patentes na sua actividade docente, onde procura, a cada passo, confrontar o discurso teórico com as realidades concretas da vida.

Em textos vários, defende a necessidade de formar cultural e cristãmente as classes operárias como forma de conseguir uma maior justiça social.

Escreve também acerca da importância educativa dos seminários católicos, entendidos como laboratórios da regeneração social, e teoriza sobre o modo de proceder à sua renovação pedagógica.

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
  • Assistência religiosa, Imparcial, 07/12/1916;
  • Os nossos seminários", Imparcial, Janeiro de 1917